terça-feira, 2 de setembro de 2008

MERCADO CALÇADISTA BRASILEIRO

O SETOR DE CALÇADOS NO BRASIL

A oferta de calçados no Brasil pode ser segmentada a partir do porte das empresas e da sua forma de atuação. As grandes empresas atuam principalmente no mercado interno, com forte presença na produção de tênis, com tecnologia mais sofisticada e maiores despesas de marketing. Esse é o caso da Azaléia (com tênis da marca própria Olympikus), da São Paulo Alpargatas (marcas próprias: Rainha e Topper), Grendene, Vulcabrás, Cambuci (marca própria: Penalty), Ortopé (marca de tênis: Ortopé), entre outras.
As médias empresas, especializadas em sapatos de couro (natural), têm atuação voltada especialmente para o mercado externo. Sua produção é em geral sub-contratada por grandes distribuidores externos, particularmente norte-americanos. Em geral, não atuam com marcas próprias no mercado externo. Esse é o caso, por exemplo, da Reichert, Schmidt, Paquetá, Dilly, Maide, Andreza, Daiby, Cariri, entre outras.

As micro e pequenas empresas utilizam-se preponderantemente de processos artesanais e estão mais sujeitas às variações conjunturais da economia.
PRODUÇÃO
A produção nacional de calçados apresentou tendência declinante nos últimos anos (vide Gráfico 1), tendo alcançado 520 milhões de pares em 1997, o que significou queda de 6% no volume produzido em relação ao ano anterior. A participação do setor calçadista no valor da produção industrial do Brasil caiu no decorrer da década de 90

O processo de produção do calçado é de mão-de-obra intensiva, incluindo a etapa do corte do couro, dificilmente automatizável, uma vez que, há muitas diferenças entre um couro e outro.
No que se refere aos avanços tecnológicos, cabe destacar a recente introdução de sistemas que representam avanços em termos da customização da produção – como as células de produção nas áreas de corte, costura e montagem do produto final, implicando em maior agilidade no atendimento às variações da moda - muito comuns nesse setor. Cabe destacar, ainda, os pesados investimentos em maquinário moderno que vêm sendo feitos, para fabricação de tênis esportivos, como o equipamento de injeção de poliuretano (PU) – importado da Itália – com capacidade para produzir cerca de 10.000 pares de solado/dia de tênis esportivos.

veja relatório completo sobre o setor aqui

FONTE: http://www.bndes.gov.br/conhecimento/setorial/gs2_13.pdf

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