terça-feira, 2 de setembro de 2008

Conceitos de bens econômicos

Vamos definir o conceito de bens econômicos no campo da economia. Bens são coisas e serviços que o individuo usa para satisfazer as suas necessidades, no passado o conjunto de bens em Economia denominava-se riqueza, a qual tem varias significações como: fortuna, abundância, etc. Já em nossos tempos, riqueza é o conjunto de bens e serviços de consumo, produzidos pela economia de um país. A palavra riqueza é pouco usada na atualidade, dando-se preferência às expressões bens ou mercadorias e serviços de consumo.

A inclusão dos serviços de consumo, no conceito de riqueza e, conseqüentemente, na produção, é mais recente, pois Adam Smith (1723-1790) não havia incluído os serviços remunerados como pertencentes ao conceito de produção de um país. Ele entendia que o termo produtivo era somente bens materiais (mercadorias).

Hoje os economistas em geral consideram como produção os serviços prestados por dentistas, médicos, hospitais etc. Já os serviços não remunerados, como o de dona de casa, ou pequenos reparos nas nossas casas etc., não são considerados bens de produção.

Classificação dos bens econômicos: 1º Vamos falar da raridade: bens não econômicos e bens econômicos; 2º falaremos da natureza e 3º o destino ou uso.

Raridade: bens não econômicos, um exemplo, é o ar atmosférico que respiramos, sendo que a sua existência é maior que as nossas necessidades, o qual não tem valor econômico. Bens econômicos são raros ou escassos, como os alimentos, remédios, serviços de consumo etc.

Natureza: bens materiais, são as coisas palpáveis exemplos: geladeira, televisor, automóvel, alimentos etc. Vamos falar agora dos serviços remunerados, que são aqueles que nos é prestado pelos médicos, dentistas, encanador etc.

Destino ou uso: podemos afirmar que essa classificação é a mais importante porque é quando os bens de consumo e bens de produção (ou de capital) chega ao consumidor.

Os bens podem chegar pronto para uso, o qual deve cumprir todas as necessidades do consumidor, como é o caso do cigarro, alimentos etc., esses bens são classificados de bens não duráveis. Vamos ver os bens duráveis, que são aqueles que adquirimos e usamos por um longo período, exemplo: casas, automóveis, móveis, eletrodomésticos etc.

Os bens de produção ou de capital, são destinados à produção de bens de consumo e também podem ser empregados em bens indiretos. Os bens de produção ou de capital, são direcionados para a industria a qual deve transformar esses bens, exemplo: a montadora de automóveis recebe a matéria prima, a qual é industrializado (Transformado), o automóvel ao sair da montadora, vai para as concessionárias, passa por uma revisão, para depois chegar ao consumidor o qual deve receber uma garantia do produto.

Tudo que foi dito sobre bens de consumo, podemos usar a mesma referência quanto aos bens de produção, que são utilizados imediatamente, chamada de matéria prima, que denominamos de bens de produção transitórios ou intermediários, hoje chamados insumos de produção. Outros bens como equipamentos, máquinas etc, são bens de produção duráveis.
A classificação dos bens de produção ou de capital, ficou assim. Empresas ou Indústrias produtoras: 1º Matérias-primas - bens de produção transitórios ou intermediários, designados na moderna terminologia da economia, pelo nome de insumos. 2º Equipamentos, máquinas etc: bens de produção duráveis.

Ao concluir este artigo, podemos afirmar que a "classificação", tem um papel muito importante para que possamos entender tudo que é publicado nos jornais e revistas, a respeito dos bens nos sistemas econômicos no mundo, quanto a sua produção, seu consumo. Um exemplo são as publicações da Fundação IBGE e do banco Central.

Fonte: http://www.sociedadedigital.com.br/artigo.php?artigo=56&item=4

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